O Banqueiro Feliz

(C G Bb F C G C G C)
Emplumado pena
o tempo uiva como um martelo
lua com o vento
bate lenta e não tem mistério.

Leve e passageira onda
de calafrios de brigadeiro 
quebram os seus dentes 
em tributos não verdadeiros.

Mesmo com a mente livre
sente o dinheiro 
rouba, mata, vende o corpo
na hora do desespero.

Na imprensa as armadilhas
ficam pairadas na noite
As formigas seguem a trilha
Prontas pra levarem um coice.

E o babaca em seu terno
não vai querer amassar
o escravo subalterno
a cabeça o sol tem que rachar.

De discursos populares vivem
a sua utopia
em seus carros
em seus lares
podre vida sadia.
   G7            
E tenha pose
   C        
e tenha gana
G7                        C
você tem que existir
G7
ganhe, ganhe, ganhe, ganhe
C
muita grana
G7                    C
até a pança explodir!