Rincão do Rasga Pano

Intro: B7  E  B7  E  B7  E

E                                        B7
Quando a saudade belisca assim, me chamando
                                           E
Me vem um agosto que conheço e não me engano
                                        B7
Lá na bailanta vou atirar o pala nas costas
                                                E
E arrastar a sola da bota no rincão do rasga pano.

E                                B7
Saio a galope me bandeio pro surungo
                                           E
E é quase no fim do mundo onde a coisa vai ferver
                               B7
E a rapaziada já está toda finada
                                           E
Pra dançar com a mulherada até o dia amanhecer.

E                                   B7
Começa o baile por volta da meia noite
                                             E
Num galpão de chão batido na casa do seu Albano
                                     B7
E o Anacleto se estica pros dois lados
                                              E
E é índio mais engraçado do rincão do rasga pano.

E                                         B7
Nesses bailecos é que se encontra a chiruzada
                                                E
Pra se divertir um pouquito depois da lida pesada
                                 B7
E na manga um pratão de bolo frito
                                                         E
Que é pra não virar os cambitos, pois é grande a cachaçada.

E                                      B7
Fim de festa eu me apinchei no meu lobuno
                                           E
Que saiu meio sem rumo em direção às carreiras
                                             B7
Sobrou uns trocados e eu não posso ter dinheiro
                                                 E
Vou apostar no parelheiro e continua a borracheira.