Os Homens

( D A Bm G)
Os homens vagos sempre, vagando sempre e sem parar 
E sem saber onde chegar, seguem vagando sempre em vão 
E vão a cada passo, num descompasso acabar,
querendo a terra o céu e o mar, quando só precisam de um chão, 
(Em G D A)
Cada um criado pra ser o melhor, se esqueceu de olhar ao seu redor
Justifica os meios pelos fins, não enxerga além do que quer não sabe que assim, 
(D A G A)
Nem amor nem a fé nem dinheiro, não 
Nada disso vai comprar, 
Sua felicidade depende amigo, da capacidade de pensar
E saber que ela não é desse mundo não, 
Quer dizer que não seja real
É preciso às vezes saber que é preciso fechar os olhos pra ver, o essencial

(G Am C G)
Você pode correr por milhas, tentando alcançar o céu, onde ele se encontra com o chão
Mas a verdade é que no horizonte, além do que se ve sempre se esconde, 
O caminho pra além de onde o mundo parece acabar… 

E os livros não contam suas histórias pela capa,
E as frutas guardam sua semente além da casca
E pode parecer bem simples, mas o que eu quero dizer
É muito difícil, pra tanta gente entender 
(Em C G D)
Os olhos não são o bastante pra enxergar 
O bastante se esconde onde não se pode tocar 
A essencia não tem forma nem cor e pra se ver bem seja la quem for
É preciso olhar com o coração 

C                     D                   Em   C                D                           G          D/F# Em D
   Se hoje eu tenho bem mais, do que quatro espinhos pra me defender 
C                 D              Em                              C                                D
   Nunca é tarde demais, pra reapreender a ver afinal o essencial
                         C                                  D
Pra reapreender a ver afinal o essencial…

( G Am C G )
Gente grande não entende nada, cobras abertas, cobras fechadas
Os olhos estão cegos… 
Os homens se esquecem da verdade, se apegam a coisas que tem validade
então meu bem, não se deixe envelhecer 
(Em C G D)
Ver como criança é nossa chance de mudar
Aprender como crescer ver, o tempo passar  
Sem lhe calar o coração, só assim terá real visão 
De como as coisas, realmente são…

C                     D                   Em   C                D                           G          D/F# Em D
   Se hoje eu tenho bem mais, do que quatro espinhos pra me defender 
C                 D              Em                              C                                D
   Nunca é tarde demais, pra reapreender a ver afinal o essencial
                         C                                  D                                                 Em
Pra reapreender a ver afinal o essencial… É invisível aos olhos