Conto Em Três Vidas

Tabs, letra y acordes de 'Conto Em Três Vidas' por O Pulso

Intro: E  C  Am  E

E
Você me acorda,
C
Mesmo quando eu não dormia,
Am                                 E
Odisseias desenrolando aos pés do meu colchão.
      E                         C
A tua voz, invadindo minha insonia
Am                                             E
Despertando para as estrelas que habitam o meu coração.
       E                          C
Mas me ergo, mesmo com o corpo cansado
                Am           E
De sentir o ondular das marés.
E                                       C
Cada nota sua traz um cheiro, um clichê, uma lágrima
   Am                     E
Um sonho e toda a certeza.
   E                                 C
Que sabem os deuses, de onde vem, talvez remonte.
        Am                        E
Sinto o sopro do teu ar, do teu ar.
           E                          C
Há quantas eras meu ventre, espera ter-te de volta.
      Am                      E
A verdade suprema, a verdade suprema.

E
Veja só o azul dos teus olhos
C
São tão iguais ao Egeo,
         Am
São mais verdes se vistos ao sol,
E
Simples e profundo.
     E
Cada fibra minha tem seu nome
       C                           Am   E
E isso burrada nenhuma consegue apagar.
    E                                C
Se eu conseguisse desligar, minha censura
             Am
Quem sabe agente, de repente não podia
         E
Subir de novo ao Thor,
         E
Girar no fluxo da terra,
             C                       Am
Romper as frases ditas, os golpes desferidos
              E
Um dia agente vai voltar, 
         E
Na quele mesmo altar,
      C                      Am                   E
Conjurar novamente o que não conseguimos desconjurar. 
         E                              C
Se te bater não adiantou, se tudo aquilo ainda está aqui
       Am                            E
Numa canção longa demais pra você cantar.

E                              C
Mesmo entre prédios e falta de sutileza
          Am                    E
Mesmo por culpa do que nunca existiu
E                          C
Ainda sou deusa, com a lua em meu corpo
             Am                     E
Refletindo-te, iluminando a distância.
   E                              C
Se tudo é relativo, Einstein conheceu-nos
                     Am                      E
Antes, hoje, sempre, amo-te como em Atlantis.

E
Avalon ainda esta lá
      C                        Am
Imemoral, como os ciclos da lua
                           E
Tua alma Intrínseca a minha

Tão entrelaçada que una.

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