No Trono dos Bastos

Tabs, letra y acordes de 'No Trono dos Bastos' por Nenito Sarturi

Intro: F C F C Bb C F

(Inicio Declamando)
"Quando o sol desponta,   por sobre a coxilha,    partindo em astilhas,  seus raios de luz,
os tropeiros saltam,   no trono dos bastos,    palmeando pastos     e seguindo rastros,
cada qual ombreando    sua própria cruz."

F                                C
Já deu de mate ta na hora meu parceiro
                                      F
Grita o fronteiro quase a guisa de clarim
                                    C
O campo chama esse atavismo qual cincerro
           Bb           C             F     (assobio)
E o pago inteiro vem pulsar dentro de mim   F C Bb C F

F                                C
Uma coplita se desgarra estrada afora
                                      F
Porfiando a aurora que recém se aclimatou
                                 C
E a gadaria segue o berro do sinuelo
            Bb            C            F
Quebrando o gelo que esse julho nos mandou

          G                           C
Vai de ponteiro negro Juca que é um esteio
          Bb            C             F
Firme no arreio com seu garbo e seu entono
                                  C
E na culatra sem preguiça e sem receio
         Bb            C                F
O Dom Ponciano cuida a tropa mais que o dono
                                  C
e na culatra sem preguiça e sem receio
         Bb            C                F
O Dom Ponciano cuida a tropa mais que o dono

  Refrão (2x)
  F                                      C
  Pingos de lei que não refugam sóis e geadas
                                       F
  Raça gaúcha que não cimbra e que não verga
                                             C
  Tropeiro guapo que ainda insiste em manter vivo
                 Bb           C                F
  O Rio grande altivo que não morre e não se entrega

  F C F C Bb C F

F                                   C
Quando a noitinha com a tropa já cansada
                                   F
Chega a pousada no costado de um capão
                                 C
Aquela copla que soltou-se desgarrada
          Bb          C          F
Faz sua morada bem no bojo do violão...
F                                  C
Então as mãos cheias de calo se desdobram
                                    F
Pois sempre sobram emoções pra partilhar
                                      C
e as almas rudes que a saudade não se dobram
        Bb          C              F
Então recobram suas forças pra pelear...
F                                   C
Ser um tropeiro é uma benção e um legado
                                   F
Pra ser honrado neste oficio de campeiro
                                    C
E se o patrão me permitir ser agraciado
          Bb             C          F
Morro abraçado ao meu destino de tropeiro
                                    C
E se o patrão me permitir ser agraciado
          Bb             C          F
Morro abraçado ao meu destino de tropeiro

   Refrão (2x)

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