Vaneira da Bossoroca

Tabs, letra y acordes de 'Vaneira da Bossoroca' por Luiz Marenco

G D7 Em D7 G

                              D7                                          G
Velha vaneira baguala que estufa os foles da gaita
                                  D7                              G
Riscando a unha do taita cheia de furo de bala
                                D7                                G
Tomando conta da sala o mesmo que lagartixa
              G7           C                    D7                   G
E o chinaredo cochicha quando seu ronco se cala

                         D7                                   G
Se mistura no balanço a poeira do chão batido
                                D7                                  G
E os babados do vestido corcoveiam sem descanso
G7                             C                                G
E o índio metido a ganso grudado a fita vermelha
                                    D7                                   G
Fica boqueando na orelha num jeitão de sorro manso

                             D7                                         Em7
(A fumaça do candeeiro se adelgaça e se esparrama
                                  D7                            G
Perseguindo alguma dama de sorriso feiticeiro
                                D7                                Em7
E nunca falta um salseiro que é tradição secular
                                     D7                              G
E os índios que vem mamar na garrafa do gaiteiro)
Int.
                                      D7                                      G
Vaneira que nasceu guacha na caixa de uma cordeona
                                   D7                                            G
Mamando numa siá dona destas que escondem a graxa
                                   D7                                      G
Andou na pampa buenacha queimada de sol e brasa
            G7                   C         D7                  G
E quando não tinha casa dormia dentro da caixa
Int.
                                    D7                               G
Nos comércios de carreira nos velórios e carpeta
                                    D7                                   G
Sob a quincha das carretas ouvindo truco e primeiras
                                    D7                                       G
Nos bochinchos de fronteira nunca vai faltar um taita
             G7                C                    D7        G
Pra dar um talho na gaita e deixar livre a vaneira

                                 D7                             G
O próprio índio que toca esta vaneira machaça
                               D7                                  G
É o sacerdote da raça nas bruxarias que invoca
G7                             C                                       G
E os arrepios que provoca neste galope estendido
                                   D7                                        G
Nos levam ao chão batido dos ranchos da bossoroca
( )

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