Meu Rancho

Tabs, letra y acordes de 'Meu Rancho' por Luiz Marenco

Versiones disponibles: Letra y acordes - Letra y acordes

Eb Bb7 Eb Bb7 
 
 
Eb                      Gm7 
Que alma tem o meu rancho por isso deixá-lo, como? 
Ab                          Eb         Bb7 
Pedaço de céu com terra folhado de cinamomo 
Eb                     Gm7 
Silêncio rodeado a berro solidão sem viver só 
Ab                            Eb      Bb7 
Madeirama de pau-ferro toda atada com cipó 
 
Ab                             Eb 
(Mangueira de pedra-moura que nunca mais vai ter fim 
Bb7                              Eb                  Bis 
Um restingal de vassoura pôr-do-sol perto de mim) 
 
Eb                               Ab 
Coqueiral a caturrita galpão de fogo pachorro 
              Eb           Bb7     Eb 
Uma chirua bonita cavalo bom e cachorro 
 
                        Gm7 
Com chuva corda e milonga com sol ao campo cedinho 
Ab                            Eb        Bb7 
Por aqui a noite é longa e o dia devagarzinho 
Eb                           Gm7 
Quando eu saio mais que um dia este rancho é um ser vivente 
Ab                            Eb         Bb7 
Me recebe com alegria tem saudade como a gente 
( )
Versión 2 - Meu Rancho (Letra y acordes)
Intro: G  D7  G

                  D7                      G
Nasci no meio do campo, na costa do banhadal
                         D7                        G
Dentro de um rancho barreado, de chão duro e desigual
     C              D7                          G
Meu berço foi um pelego sobre o couro de um bagual

                   D7                       G
Bebi leite na mangueira, numa guampa remanchada
                 D7                       G
De cavalo num tição, me aquentei de madrugada
   C                  D7                          G
Enquanto o vento assobiava nos campos brancos de geada

                     D7                            G
Brinquei com gado de osso na sombra de um velho umbu
                       D7                        G
E assim golpeando um amargo e o churrasco meio cru
        C                D7                        G
Fui crescendo e me orgulhando de ter nascido um xirú
     
                       D7                           G
Depois de andar gauderiando, por muita querência estranha
                  D7                        G
Hoje vivo no meu rancho na humildade da campanha
         C          D7                        G
Junto a chinoca querida e o cusco que me acompanha

                       D7                        G
Na estaca em frente do rancho dorme o pingo meu amigo
                    D7                           G
Companheiro que eu adoro, prenda guasca que bem digo
      C         D7                     G
Pois alegrias e penas sempre reparte comigo

                   D7                      G
É meu vizinho de porta um casal de quero-quero
                       D7                     G
Por isso embora índio pobre bem rico me considero
       C            D7                          G
Tendo china pingo e cusco, do mundo nada mais quero

                    D7                     G
E quando de noite a lua vem destapando meu rancho
                  D7                          G
Agarro na gaita velha que guardo erguida num gancho
  C                  D7                         G
E dando de rédeas ao peito, num vaneirão me desmancho

                        D7                         G
E o meu verso é como o vento que vai dobrando a flexilha
                D7                   G
E floreia compadresco o hino desta coxilha
         C           D7                     G
Entre os buracos de bala do pavilhão farroupilha

                     D7                      G
É mesmo que o bombeador dos piquetes da vanguarda
                   D7                       G
Que vem abrindo caminho pras tropas da retaguarda
      C                 D7                      G
E enquanto a cordeona chora meu cusco fica de guarda

                D7                         G
E ali pela solidão onde o meu canto escaramuça
                    D7                    G
Parece que a noite velha cheia de mágoa soluça
          C           D7                    G
E a própria lua pampeana no santa fé se debruça

                    D7                     G
Mas pra deixar o sossego do meu rancho macanudo
                        D7                        G
Basta só a voz de um clarim, com china e cusco me mudo
      C             D7                       G
Na defesa do Rio Grande que adoro acima de tudo     

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