A Moda Martim Fierro

Tabs, letra y acordes de 'A Moda Martim Fierro' por Luiz Marenco

Intr/: D A/C# Bm G A7 Bm A D D/F# A/E Bm G A7 Bm A D 

D                                         A7 
Aqui me ponho a cantar ao compasso da guitarra 
                                               D 
Que o índio que se desgarra nunca mais pode parar 
                                            A7 
Viver é contrapontear na tristeza onde se atola 
                                               D 
Sem jamais pedir esmola, nem carinho nem perdão 
Bm                  F A7                     D 
Pois abrindo o coração é que o guasca se consola 

Int. 
                                                  A7 
De adonde venho – respondo, sou da pampa e do varzedo 
                                       D 
Guri criado sem medo de cobra de marimbondo 
                                                  A7 
Eu sei que o mundo é redondo no seu arrodear sem fim 
                                               D 
Índio pobre e mesmo assim me alimento com meu canto 
Bm              F        A7                  D 
Tantos são donos de tanto ninguém é dono de mim 

Int. 

“Talvez por ser prisioneiro das ânsias e rebeldias 

De andar as noites e os dias rondando como tropeiro 

Talvez por ser guitarreiro criado sem protocolo 

Desde que mamei no colo da mama bugra campeira 

Trago a alma prisioneira das coisas que vêm do solo!" 

                                               A7 
Enquanto houver um paisano que pondeie uma guitarra 
                                            D 
Enquanto houver uma garra no lombo dum orelhano 
                                                   A7 
Enquanto houver um pampeano guardando o sagrado estilo 
                                                    D 
Eu hei de seguir tranqüilo, sem galopear – não me apuro 
Bm             F         A7                         D 
Porque quanto mais escuro mais claro é o canto do grilo 

Int. 
                                              A7 
E quando me for indiada não quero mágoa nem choro 
                                                    D 
Não vai fazer falta um touro, há tantos nessa invernada 
                                                    A7 
Um – Deus te salve! Mais nada, quando souberem: morreu 
                                               D 
Já podem saber - que eu que esbanjei tantos carinhos 
Bm          F               A7                       D 
Ando a campear nos caminhos o que eu quis ser e não deu! 

Int.

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