Milongão da Gineteada

Tabs, letra y acordes de 'Milongão da Gineteada' por Joca Martins

Cm                               G# G
Se amanheço mal dormido reinando e de bofe azedo
                                      Cm
Viro o mate, quebro a cuia, saio coiceando o cusquedo
                                  G# G
Acordo quem tá dormindo co´s gritos da guaipecada
                                          Cm
Faço um tendéu na mangueira dando pau na matungada

Cm                               G# G
Ao adentrar na mangueira uma zebua me atropela
                                    Cm
Esfiapo um toco de trama batendo nos corno dela
                                      G# G
É vaca, cavalo e Â"home” disputando o mesmo espaço
                                           Cm
Até minha sombra se esconde de medo de entrar pra o laço

C7               Fm                  Cm
Meto o bocal no sebruno que dos mau esse é o pior
                     G                 Cm
Â"Cheguemo” lá no palanque os dois lavados de suor
     C7            Fm                  Cm
A gineteada é um bailongo e a minha espora faz floreio
                  G7                    C
Sonho que tô no fandango co´as muchachas do rodeio

C               C                                         G
Mas há! Gineteada linda! É relincho de potro, é bufo e mangaço, tinir de espora
Dm              G                                  C
Mas há! Gineteada linda! Eu vou lá na grimpa, onde a curucaca mora
C                C                                          G
Mas há! Gineteada linda! É relincho de potro, é bufo e mangaço, tinir de espora
Dm            G                                  Cm
O pala atirei pra trás, a alma entreguei no más pra nossa senhora!
14/09/08
~ Gabriel
Continuação
Cm                                G# G
Saímos eu e o sebruno achatando os Â"macegal”
                                     Cm
Eu proseando e ajeitando pra não judiá do animal
                                         G# G
Destrato, chamo de podre, carne pros Â"corvo” no inferno
                                         Cm
Golpe, grito e manotaço, chego a embarrar o meu terno

Cm                                   G# G
Depois voltemo pra estância os dois com cara de mau
                                   Cm
Eu amolentado a golpe e ele encouraçado a pau
                                  G#  G
Apeio diante o galpão saco o recal e dou-lhe um banho
                                       Cm
Para que nunca me esqueça passo salmoura nos lanho

C7              Fm                 Cm
Deixo no más um recado pra evitar algum enredo
                   G7                    Cm
Nem chegue perto de mim quando estou de bofe azedo
    C7                 Fm                   Cm
Vou golpear-lhe uma nos Â"quexo”, bota aí na minha fatura
                  G7                 Cm
Que a changa tá garantida na cancha da ferradura.
Posta

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