Ó Doctor !

Em                    C                D          Em
Oh! doutor, que foi que eu fiz? Olhe o povo, olhe a gente, 
                    C            D                 Em
Inocentes de rostos  murchos, Sangrando dois mil abusos
               C         D        Em              D
Penas mil vejo em frente. A lágrima de tanta gente.
G                     D                C
Doutor, não ver que passo fome, tenho sede.
G                     D           Em     
Doutor, conserte o mundo e me dê uma rede 
G                    D                C
Doutor, não ver que passo fome, tenho sede.
G                        D           Em     
Doutor, conserte o mundo e me dê uma rede 

Em             C                D      Em
Oh! doutor, olhe o céu Tão marcado, tão infiel.
                   C          D                    Em
O bucho cheio de vento sujo, Sem ter pão, comendo abusos. 
                 C               D                  Em              
Os muitos têm e eu cá com não Poucos anseiam o seu quinhão. 
G                         D                C       
Doutor não vê que a ferida se agrava e cresce.
G                               D                 Em     
Doutor não vê que o barco afunda e da gente se esquece.    
G                   D                     C       
Doutor não vê que a ferida se agrava e cresce.
G                         D                    Em     
Doutor não vê que o barco afunda e da gente se esquece.    

Em                C         D              Em 
Oh! vilão não roubes mais, Tenhas fé no seu irmão. 
          C              D                   Em
Pecadores vivem vagando, Consumindo de nós tirando.
               C      D                Em           D 
Recaio e choro passivo todo Por não poder raspar o lodo. 
G                   D               C
Doutor apague esta sombra, plante flores. 
G                 D                Em
Gaivotas voando no alto contemplam dores
G              D                     C
Doutor apague esta sombra, plante flores. 
G               D                  Em
Gaivotas voando no alto contemplam dores