Fazenda São Francisco

(intro) C G C G C

C                  G                         Am
Eu fiz a maior proeza pras bandas do rio da morte
                   G                         C
com outro caminhoneiro, traquejado no transporte
                  F                          C
fui buscar uma vacada, para um criador do norte,
                   G                       C
na chegada eu precenti que era um dia de sorte
                     G                      (C)(G) C
depois do embarque feito, só ficou um boi de corte....
C                G                          Am
O mestiço era bravo, que até na sombra investia
                  G                        C
a filha do fazendeiro molhando os labios dizia
                    F                      C
eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia
                       G                 C
mas quem montar nesse boi, lhe tirar a valentia
                      G                       C G
ganha meu primeiro beijo que eu darei com alegria
 C                   G                         Am
Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia
                       G                       C
eu calcei um par de esporas e passei a mão na peia
                     F                       C
peguei o mestiço a unha, rolei com ele na areia
                    G                        C
enquanto ele esperneava, fui apertando a correia
                           G                          C
mais quando eu sentei no lombo foi que eu vi a coisa feia....
                    G                    Am
O boi saltou a porteira no primeiro corcoveado,
                   G                      C
numa ladeira de pedra, desceu pulando furtado,
                 F                         C
saia língua de fogo, cheirava chifre queimado,
                        G                  C
quando os cascos do mestiço batiam no lajeado,
                    G                     C
parou berrando na espora ajoelhando derrotado
                    G                     Am
pra cumprir sua promessa, a moça veio ligeiro
                G                    C
e disse você provou ser peão de boiadeiro,
                         F                   C
dos prêmios que vou lhe dar, o beijo é o primeiro,
                G                          C
sua boca foi abrindo, seu olhar ficou morteiro,
                 G                       C
nessa hora eu acordei abraçando o travesseiro...

(intro) ( B F#7 Abm B F#7 B )

(intro pra viola 10 cordas)
(deve ser tocada em forma de dueto - afinação em G)

(o Victor toca com o capotreaste na 2a casa,entao se for utiliza-lo diminua 1 tom,
que fica igual a tocada pela dupla)

         B                  F#            G#m               B
D |------4-4-4-6-6-8--|--8-6-8-6-8--|--4---4---------------|
B |--4---4-4-4-5-5-7--|--7-5-7-5-7--|--4-5-4----5--4-------|
G |--4----------------|-------------|----6------6--4-------|
D |-------------------|-------------|----------------------|
G |-------------------|-------------|----------------------|

B                  F#7                         Abm
Eu fiz a maior proeza pras bandas do rio da morte
                   F#         F#7               B
com outro caminhoneiro traquejado no transporte
                  E                          B
fui buscar uma vacada, para um criador do norte,
                   F#         F#7              B
na chegada eu precenti que era um dia de sorte
                     F#           F#7           B B F#7 F#7 B
depois do embarque feito, só ficou um boi de corte....
Introdução de viola

B                F#                          Abm
O mestiço era bravo, que até na sombra investia
                  F#         F#7               B
a filha do fazendeiro molhando os labios dizia
                    E                      B
eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia
                       F#       F#7          B
mas quem montar nesse boi e tirar a valentia
                      F#           F#7            B F#7
ganha meu primeiro beijo que eu darei com alegria

(intro de viola)

 B                   F#7                         Abm
Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia
                       F#         F#7              B
eu calcei um par de esporas e passei a mão na peia
                     E                       B
peguei o mestiço a unha, rolei com ele na areia
                    F#            F#7            B
enquanto ele esperneava, fui apertando a correia
                           F#             F#7             B
mais quando eu sentei no lombo foi que eu vi a coisa feia....

(intro de viola)

 B                   F#7                    Abm
O boi saltou a porteira no primeiro corcoveado,
                   F#        F#7              B
numa ladeira de pedra, desceu pulando furtado,
                 E                         B
saia lingua de fogo, cheirava chifre queimado,
                        F#        F#7          B
quando os cascos do mestiço batiam no lageado,
                    F#          F#7           B
parou berrando na espora ajoelhando derrotado

  B                  F#7                     Abm
Pra cumprir sua promessa, a moça veio ligeiro
                F#         F#7           B
e disse você provou ser peão de boiadeiro,
                         E                   B
dos prêmios que vou lhe dar, o beijo é o primeiro,
                F#             F#7             B
sua boca foi abrindo, seu olhar ficou morteito,
                 F#         F#7              B
nessa hora eu acordei abraçando o travesseiro.