Versos Urbanos

Tabs, letra y acordes de 'Versos Urbanos' por Daniel Navarro

Versos Urbanos   Int – GmBbFGm  (2 x)


Gm                            Dm7                 F                  Gm
Da madrugada de segunda ao rush, do centro à periferia
                                                   Dm7                          Bb                 F             Gm
A avenida que polui a paz e o verde do parque aqui tudo pode tornar-se poesia
Gm                            Dm7                       F                  Gm
O "R” interiorano no protesto do rap, o play boy e sua noitada tão vazia
                                                   Dm7                                       Bb              F             Gm
A pompa de um executivo ou o chapéu de um boêmio Aqui tudo pode tornar-se poesia
                  Bb                                    F                       Gm
Eu sou capaz, capaz, capaz de ser feliz na av. paulista
                  Bb                                              F                           Gm
Eu sinto a paz, a paz, quando desço a "treze” a pé até a Bela Vista
                       Bb                                  F                       C
Eu desço a serra da Anchieta e Imigrantes num dia de sol
                      Bb                                    F                       Gm
Eu tenho o dom, o dom de ver o mundo inteiro ao meu redor   
Gm                            Dm7                                         F                           Gm
O modismo que invade as estações do rádio, saturando e gerando epidemia
                                                   Dm7              Bb                 F             Gm
O quase anonimato de tanta gente fértil aqui tudo pode tornar-se poesia
Gm                            Dm7                                              F                                  Gm
A guitarra sem sentido de um rebelde sem causa, o problemático que faz a terapia
                                        Dm7                          Bb                 F             Gm
O sorriso feliz de um proletário apressado, Aqui tudo pode tornar-se poesia
                      Bb                                    F                       Gm 
Eu não me cego, cego, cego, cego, cego pela nuvem cinzenta
                      Bb                    F                       Gm 
Eu não gosto do idiota que reclama ma produz o caos
                   Bb                                              F            C
É belo, é belo o Pacaembu num dia de clássico de futebol 
                      Bb                    F                           Gm 
Me inspira o desenho dos arranha-céus ao pôr-do-sol  (INTRODUÇÃO)
Gm                                        Dm7                        F                              Gm
A etiqueta que o pobre naturalmente ignora e acomanha o rico no dia a dia
                                             Dm7                             Bb              F             Gm
A tentativa quase sempre infeliz da classe média Aqui tudo pode tornar-se poesia
             Bb              F             Gm
Aqui tudo pode tornar-se poesia
Gm                                               Dm7                                       F                           Gm
A gargalhada de um bacana na mesa de um bordel acompanhado de simpática vadia
                                 Dm7                                 Bb                 F             Gm
A felicidade no sorriso de um banguela Aqui tudo pode tornar-se poesia
Cm             Gm            Dm7                F
Sou paulistano, e declaro que existo sim
           Cm                                 Gm              Bb                               F
A mistura é minha mais pura raça e essa terra é que me dá identidade
            Cm                         Gm                    Bb                            F
Talvez eu seja um vira latas e a miscigenação minha matéria prima
                Cm                  Gm                Dm7                 F     
Mas não faço "street” nada, minha arte é produto da rua
            Cm               Gm                    Bb                     F
E nem faço nada "music”, nossa língua é nossa cultura
Gm                                            Dm7                                         F                          Gm
Conversa mole à mesa de botequim de faculdade, o leigo chato que fala de  astrologia
                                                 Dm7                          Bb                 F             Gm
E nem eu que nem sei o que sentir com isso tudo me privo de produzir poesia

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