Pescador de Fronteira

Me disse o "Joãozinho Largura" que a ordem tava na mão,
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Pra ir "sacá umas traíra" no açude lá do rincão!
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"Juntemo as troxa e as linha" com meia dúzia de canha
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E "pistoniemo" a variant na direção da campanha.

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"Passemo" reto da taipa pra acomodar as "carnada":
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Quarenta linha de mão "deixemo", ali, estirada!
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"Juntemo" lenha na volta pra uma fogueira graúda
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E "destapemo as barreira" pra esperar as bocuda!

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Um pescador de fronteira dispensa até casamento
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Pra "passá" a noite pescando, bebendo trago ao relento!
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Porém, um dia é do peixe e o outro é do pescador...
          Am   (D)       G        A           D
Esta é a desculpa mais certa se volta seco o isopor!
 
D Em A D

  Em      A         D
"Já era alta a madrugada e nem sinal "dos mexerico"...
  Em      A        D
Queimava bosta de vaca pra "nos livrar dos mosquito!"
       Em     A         D
Foi quando correu uma linha, mas agarrá-la não pude...
     Em       A     D
A noite deu uma bailada e eu fui pra dentro do açude!!!"

                   E                   B
"Moiado e loco de frio, tivemo que se empedá"...
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Atei "as linha nas pedra" e borracho, fui me deitar!
                                          B
No outro dia, bem cedo, fui repassar o assado,
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A trempe tava virada... que sorro bem desgraçado!!!

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Saquemo "as linha" da água, mas peixe havia nenhum...
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Só um vogueiro enredado que se engasgava um muçum!
E7                     A                      E
Um "tchau e gracias, caseiro"! Que pescaria furada...
                   B                             A
"Vamo pescá" lá na venda, que "as grande" tão carimbada!

F#m B7 E